Confira aqui como utilizar oxidados na arquitetura!

O ramo de arquitetura e decoração está em constante transformação. A cada ano, surgem novas tendências de materiais, conceitos, cores, formatos e texturas que prometem revolucionar o mercado. Basta observar a arquitetura das casas que eram consideradas modernas há 10 anos para ver como tudo mudou muito em pouquíssimo tempo.

Neste artigo, falaremos sobre uma das novidades mais recentes no mercado e que já se tornou uma tendência entre os arquitetos: os oxidados. Antigamente, os metais eram evitados na decoração, pois a oxidação era vista como um efeito que empobrecia o projeto. Hoje em dia, por sua vez, existem materiais com aspecto desgastado que remetem aos metais que são usados justamente para compor o estilo das decorações.

Quer saber mais sobre o uso dos oxidados na arquitetura para inspirar seus próximos projetos? Então continue lendo este conteúdo especial que preparamos para você!

O que são os oxidados?

Os oxidados nada mais são do que revestimentos metálicos que envelhecem bem, como é o caso do cobre patinado. É claro que isso não significa que esses metais são inoxidáveis. Afinal, a oxidação é um processo natural que acontece com a maioria dos metais quando são expostos ao ar e à água. Além disso, a ação das intempéries tem o poder de acelerar esse processo.

O grande diferencial dos oxidados é que os efeitos da oxidação são mais controlados: os arquitetos já sabem quanto tempo o metal levará para se transformar e qual será o resultado. Isso só é possível devido à composição especial desses metais — o aço corten, por exemplo, é obtido por meio da adição de fósforo e cobre ao aço comum.

Além da sua composição especial, o aço corten conta com uma superfície avermelhada. Essa camada impede que a oxidação alcance o interior da peça e, assim, evita a corrosão do produto. O mesmo processo pode ser observado no cobre, que forma uma camada esverdeada, chamada de azinhavre, que tem a função de proteger a parte interna do metal.

Outras peças que podem ser consideradas oxidados são as chapas de zinco, pois também desenvolvem uma camada superficial oxidada (denominada pátina), que confere ao produto uma vida útil longa.

Qual é a melhor forma de usar oxidados na arquitetura?

Até pouco tempo, os arquitetos evitavam usar chapas metálicas em projetos, mas atualmente os oxidados são aplicados tanto na parte externa das construções quanto em seu interior. Além disso, os metais podem ser usados em peças decorativas ou nos móveis, para ajudar a compor o décor dos projetos.

Os oxidados são comumente usados nas áreas externas e nas fachadas tanto de prédios comerciais quanto de residenciais. No entanto, apesar de eles serem metais mais resistentes e possuírem uma camada protetora, recomendamos que você passe uma camada de produto anticorrosivo nas chapas de oxidados.

Isso porque, quando expostos a muita umidade, ao calor excessivo ou a grandes variações de clima, até mesmo os oxidados podem começar a apresentar corrosão. Sendo assim, é preciso ter um cuidado maior quando esse tipo de material é utilizado em áreas externas.

Já na decoração de interiores, os oxidados são uma boa pedida para revestir paredes e escadas, o que combina muito bem com decorações que seguem o estilo industrial. Outra dica valiosa para incluir os oxidados na arquitetura é investir em placas com desenhos vazados, que são perfeitas para serem usadas como divisória de ambientes.

Quais são as formas alternativas de se obter o efeito dos oxidados?

Vamos começar pelo oxidado mais conhecido e utilizado em projetos arquitetônicos: o aço corten. Também conhecido como aço patinado, trata-se de um produto desenvolvido nos Estados Unidos, na década de 1930, pelas indústrias ferroviárias.

Esse aço desenvolve uma película avermelhada, a já mencionada pátina, que protege o restante do material contra a corrosão. A cor da pátina do aço corten é o que faz esse produto ser tão popular. A vantagem desse oxidado é que a sua cor envelhece bem, começando pelo vermelho intenso e passando para os tons de laranja e marrom.

O segundo metal oxidado mais utilizado na arquitetura é o cobre. O seu uso em construções não fica restrito à decoração de fachadas: ele também é muito utilizado em fios, cabos condutores e tubulações. Além disso, é um importante material para a fabricação de esquadrias. As superfícies de cobre formam uma pátina esverdeada quando oxidam. Apesar de ser causado pela oxidação, esse efeito é muito desejado pelos arquitetos.

Agora, daremos algumas dicas para quem gosta do efeito e da cor das chapas oxidadas, mas não quer lidar com materiais metálicos em sua obra. Atualmente, existem tintas que imitam a cor e as manchas das chapas oxidadas. Aqui, há duas grandes vantagens: é uma opção mais em conta; e o arquiteto consegue controlar melhor o resultado do projeto, uma vez que a tinta não sofre interferência do tempo, do calor ou da umidade.

A outra opção consiste no uso de revestimentos de porcelanato, madeira e cerâmica que fazem uma releitura das chapas de aço. Os superformatos da Série Iron trazem um tom grafite e leves manchas que imitam a oxidação dos metais. Essas lâminas são perfeitas para serem usadas em projetos com identidade industrial.

O porcelanato em amplo formato 120 x 250 cm, ideal para pisos e paredes, foi concebido em duas versões de acabamento: Micro Crystal e Soft Touch. A versão em porcelanato reproduz com perfeição as cores e nuances do aço, traz praticidade no uso e minimiza os inconvenientes de mão de obra e manutenção, característicos do material original.

Como você pôde perceber ao longo do texto, usar oxidados na arquitetura é uma grande tendência. Esse efeito, que antes era considerado um problema a ser resolvido, atualmente agrega muito valor à estética do projeto. Além de mais sustentáveis e extremamente versáteis, são materiais muito resistentes e que precisam de pouca manutenção. Temos certeza de que trabalhar com eles vai enriquecer bastante os seus projetos.

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