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Os números de depressão, alcoolismo e burnout atingiram níveis inéditos na pandemia. Conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde), a covid-19 desencadeou um aumento de 25% na ansiedade e depressão em todo o mundo.
Estima-se que são perdidos 12 bilhões de dias de trabalho a cada ano devido a esses transtornos mentais.
Assim, a saúde mental ganhou protagonismo e urgência, fazendo com que governos, instituições e empresas invistam em práticas que estimulem o bem-estar, como a neuroarquitetura, fusão entre a neurociência e a arquitetura, cujo objetivo é compreender como o espaço influencia o sistema nervoso e como desencadeia o comportamento e a interação.
Dessa forma, a neuroarquitetura contempla quatro pilares principais: a neurociência, a arquitetura, a fisiologia do organismo e a psicologia emoções e comportamento, e sua atuação visa gerar locais com características que impactam a psiquê, a estimulação mental e o metabolismo corporal, evitando estresse.
Por meio de estratégias e elementos que transformam os ambientes, a neuroarquitetura diferencia-se por sua capacidade de regular o desempenho humano, combatendo o desânimo, a exaustão e o nervosismo.
Portanto, aplicar a neurociência à arquitetura é desenvolver uma atmosfera que propicie uma experiência mais positiva e saudável às pessoas que convivem nesses locais, favorecendo a sensação de bem-estar, felicidade, a concentração e, também, o autocuidado.
A relação entre arquitetura e emoções
As visões do ser humano a respeito dos ambientes incluem fatores além das características visuais e físicas. As opiniões revelam descrições subjetivas baseadas em suas emoções. Por exemplo, uma pessoa pode considerar determinado local seguro, tranquilo e confortável enquanto outra é pode julgá-lo diferente, elencando características distintas.
Sabe-se que quando os indivíduos são submetidos ao ambiente, seus sentimentos tanto a curto prazo emoções quanto a longo prazo afeto são impactados pelo projeto arquitetônico, como volume, ordem, proporção, altura, geometria, escala e largura.
Tudo isso demonstra o poder em transformar os sentimentos dos indivíduos que relacionam as sensações emocionais com base nas impressões objetivas e subjetivas do local.
Dessa forma, a neuroarquitetura tem a capacidade de influenciar o bem-estar físico, emocional, intelectual e social.
Como projetar espaços que priorizem a saúde mental?