Ano novo, casa nova. Hora de repaginar!

Qual a importância de renovar o décor no início do ano, segundo a neurociência?

Toda virada de ano é regada de novos desejos para o período que começa. É quando muitas pessoas realizam limpezas e reformas de início de ciclo, como uma maneira de organizar a casa, mas também alinhar as ideias e as
emoções. E o que a neurociência e a neuroarquitetura têm a ver com isso? Simplesmente tudo! Confira a seguir como é possível se beneficiar desse processo para garantir um ano novo ainda melhor.

Ao mesmo tempo que o novo causa medo e insegurança, também proporciona animação, prazer e expectativas. Assim, renovar o lar representa uma espécie de ponto de partida para futuras transformações na vida. Simples mudanças como pintar as paredes com outras cores, comprar um móvel novo, ou limpar uma gaveta antiga, por exemplo, podem gerar emoções novas e desencadear motivações e atitudes.

Dessa maneira, por mais cansativo que esse processo seja, no fim nosso cérebro entende que tudo isso vale a pena. Afinal, ver a casa mais bela ativa o nosso sistema de recompensa após o árduo trabalho. Quem nunca teve aquela
sensação de alívio e bem-estar após uma reforma concluída?

A neuroarquitetura – que nada mais é do que o estudo da neurociência aplicada à arquitetura – nos ensina que o cérebro reage de forma diferente a determinados tipos de espaços. Nossas sensações e emoções estão atreladas
aos nossos cinco sentidos, além da forma particular como percebemos o mundo. Por isso, é tão importante preencher cada cômodo da casa com elementos que tragam bem-estar, alegria e conforto. Cores, iluminação, aromas, sons, formas e biofilia (natureza no lar) e personalização representam as 7 variáveis que contribuem para levar harmonia aos ambientes.

E, para quem não gosta de enormes mudanças, nem quebra-quebra, o lado positivo é que pequenas ações podem fazer toda a diferença no dia a dia. Entre os exemplos estão: a inclusão de cores alegres em paredes, tecidos e
almofadas; o uso de difusores com aromas especiais nos cantinhos; a iluminação gerada a partir de tons quentes, que estimulem o aconchego; todo o encanto proporcionado por plantas e flores espalhadas pela casa, além da
incrível sensação de relaxamento ao ouvir uma música clássica. Enfim, vale a pena usar a imaginação…

Por fim, nessa etapa, para quem deseja a opinião de quem entende do assunto, é de grande valia contar com o auxílio de profissionais que tenham conhecimentos, como um arquiteto, um designer ou até mesmo um especialista
em neuroarquitetura. Isso garantirá que cada ambiente possa proporcionar as melhores sensações de acordo com cada tipo de pessoa ou família.