O desinteresse dos estudantes e a indisciplina estão entre os principais desafios da educação básica no Brasil, que abrange a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, segundo a pesquisa Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil, realizada pelo Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior), em maio de 2024.
Uma das soluções para aumentar o interesse dos estudantes, despertar sua curiosidade, melhorar a concentração, proporcionar bem-estar e fomentar a interação é a criação de salas de aula que estimulem o aprendizado e desenvolvam as potencialidades em todos os níveis — cognitivo, emocional e social — empregando os princípios da neuroarquitetura.
Conhecida como a ciência que explora a conexão entre os ambientes e seu impacto no cérebro e no comportamento, a neuroarquitetura, aliada a métodos de ensino inovadores, pode tornar a experiência de aprendizagem mais envolvente e enriquecedora para todos os alunos.
Neuroarquitetura em ação
As técnicas de neuroarquitetura escolar colocadas em prática exploram os sentidos visual, tátil, auditivo e olfativo dos estudantes, resultando em ambientes agradáveis que promovem o bem-estar, em contraste com as tradicionais salas de aula com fileiras de carteiras e iluminação fria.
Entre as estratégias para estimular e enriquecer as vivências escolares por meio dos ambientes estão:
Ao compreender a proposta de cada espaço e ir além da estética, a aplicação do conceito de neuroarquitetura no ambiente educacional beneficia não só os estudantes, mas também os professores e demais funcionários, proporcionando:
Assim, a neuroarquitetura possibilita pertencimento, participação e protagonismo aos estudantes.